tag:blogger.com,1999:blog-45661859404143881022024-03-13T08:36:21.702-07:00aja duas vezes antes de pensarUnknownnoreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-82922057310370667432011-06-06T21:04:00.000-07:002011-06-06T21:06:08.289-07:00Eduardo Galeano - Sangue Latino<a href="http://www.youtube.com/watch?v=w8rOUoc_xKc"></a><br /><br />“Um homem do povoado de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir alto no céu e na volta contou: disse que tinha contemplado, lá de cima, a vida humana. E disse que somos um mar de foguinhos. O mundo é isso, revelou: um monte de gente, um mar de foguinhos. Não existem dois fogos iguais. Cada pessoa brilha com luz própria, entre todas as outras. Existem fogos grandes e fogos pequenos, e fogos de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem fica sabendo do vento, e existe gente de fogo louco, que enche o ar de faíscas. Alguns fogos, fogos bobos, não iluminam nem queimam. Mas outros, outros ardem a vida com tanta vontade que não se pode olhá-los sem pestanejar, e quem se aproxima se incendeia.”Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-64761976459625133852011-06-06T20:51:00.000-07:002011-06-06T20:59:32.256-07:00“Devia existir um Deus que governa o mundo e as pessoas, um ser poderoso acima do qual nada existe. Mas ninguém sabe direito o que esse Deus pretende. Pelo menos ele, Pedro Terra, não sabia. O vigário fazia sermões e falava em céu e inferno, mas às vezes Pedro se convencia de que o céu e o inferno estão aqui embaixo mesmo, neste mundo velho e triste, que no fim das contas é mais inferno que céu.”<br /><br />Trecho de Um certo capitão Rodrigo, Erico Verissimo. <br /><br />Nota para mim mesma: não deixar para anotar depois os trechos que gosto dos livros que estou lendo.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-16833214404774114902011-04-20T08:44:00.000-07:002011-04-20T08:50:08.713-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-OXta_MuYRbg/Ta8Ao9D8AWI/AAAAAAAABXo/MMSW_YVYnLw/s1600/196864208.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-OXta_MuYRbg/Ta8Ao9D8AWI/AAAAAAAABXo/MMSW_YVYnLw/s320/196864208.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5597693565430661474" /></a><br />"Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. E amigos fazem parte de meus alicerces emocionais: são um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu.<br />Falo daquela pessoa para quem posso telefonar não importa onde ela esteja, nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: 'Estou mal, preciso de você'. E ele ou ela estará comigo, pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume, não me mate, seja lá o que for."<br /><br />(Lya Luft)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-34468707861053674482010-10-04T19:18:00.000-07:002010-10-04T19:31:17.862-07:00O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama.O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama. Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado. Você sabe que é amado porque lhe disseram isso. As três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros. A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso. Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d’água. Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro, mesmo que demore um pouco, e que não transformam a mágoa, mesmo que ainda sofrendo, em munição na hora de futuras discussões… Sente-se amado aquele que tem alguém que o faça rir, que o faça sentir que a vida não deve ser tão séria, e que sabe que os pequenos momentos juntos é que tem valor e serão lembrados com mais carinho. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta. Eu te amo não diz tudo! É preciso sentir e mostrar. Palavras apenas expressão… Somente os gestos significam! Não aprendemos a amar, mas sim descobrirmos que amamos…<br /><br />.Arnaldo Jabor<br /><br /><br />-<br /><br />Sim, um dia sentimos o que é realmente sentir-se amado e sentir que amamos.<br /><br />SENTIR, SENTIR, SENTIR; SENTIMENTO.<br />Obrigada,Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-68955371617539117722010-09-13T13:26:00.000-07:002010-09-13T13:38:13.052-07:00Há pessoas que nos fazem voar. A gente se encontra com elas e leva um bruta susto (…) elas nos surpreendem e nos descobrimos mais selvagens, mais bonitos, mais leves, com uma vontade incrível de subir até as alturas, saltando de penhascos… Outras, ao contrário, nos fazem pesados e graves. Pés fincados no chão, sem leveza, incapazes de passos de dança. Quanto mais a gente convive com elas mais pesados ficamos…<br /><br />.Rubem Alves<br /><br /><br />É, vero.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-76218286107645754462010-08-19T19:32:00.000-07:002010-08-19T19:34:26.419-07:00Alice Ruiz<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_WuFbgpSLHpI/TG3pgscwTGI/AAAAAAAAAzg/rSHQBhP4B20/s1600/Alice.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 233px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_WuFbgpSLHpI/TG3pgscwTGI/AAAAAAAAAzg/rSHQBhP4B20/s320/Alice.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5507314667240836194" /></a><br /> <br /><br />Coisa tua<br />Música: Waltel Branco<br />Letra: Alice Ruiz<br /><br />assim que vi você<br />logo vi que ia dar coisa<br />coisa feita pra durar,<br />batendo duro no peito<br />até eu acabar virando<br />alguma coisa<br />parecida com você<br />parecia ter saído<br />de alguma lembrança antiga<br />que eu nunca tinha vivido,<br />mas ia viver um dia<br />alguma coisa perdida<br />que eu nunca tinha tido<br />alguma voz amiga<br />esquecida no meu ouvido<br />agora não tem mais jeito,<br />carrego você no peito<br />poema na camiseta<br />com a tua assinatura<br />já nem sei se é você mesmo<br />ou se sou eu que virei alguma coisa tuaUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-67864459579547579302010-07-29T13:17:00.000-07:002010-07-29T13:25:28.493-07:00A QUEM INTERESSAR POSSAEu não tenho culpa. Não fui eu quem fez as coisas ficarem assim desse jeito que não entendo, que não entenderia nunca. Você também não tem culpa, vou chamá-lo de você porque nin-guém nunca ficará sabendo, nem era preciso, a culpa é de todos e não é de ninguém. Não sei quem foi que fez o mundo assim horrível às vezes quando ainda valia a pena eu ficava horas pensando que podia voltar tudo a ser como antes muito antes dos edifícios dos bancos da fuligem dos automóveis das fábricas das letras de câmbio e então quem sabe podia tudo ser de outra forma depois de pensar nisso eu ficava alegre quem sabe quem sabe um dia aconte-ceria mas depois pensava também que não ia adiantar nada e tudo começaria a ficar igual de novo no momento que um homem qualquer resolvesse trocar duas pedras por um pedaço de madeira porque a madeira valia mais e de repente outra vez iam existir essas coisas duras que vejo da janela na televisão no cinema na rua em mim mesmo e que eu ia como sempre sair caminhando sem saber aonde ir sem saber onde parar onde pôr as mãos os olhos e ia me dar aquela coisa escura no coração e eu ia chorar chorar durante muito tempo sem nin-guém ver é verdade tenho pena de mim e sou fraco nunca antes uma coisa nem ninguém me doeu tanto como eu mesmo me dôo agora mas ao menos nesse agora eu quero ser como eu sou e como nunca fui e nunca seria se continuasse me entende eu não conseguiria não você não me entendeu nem entende nem entenderia você nem sequer soube sabe saberá amanhã você vai ler esta carta e nem vai saber que você poderia ser você mesmo e ainda que soubesse você não poderia fazer nada nem ninguém eu já não acredito nessas coisas por isso eu não te disse compreende talvez se eu não tivesse visto de repente o que vi não sei no mo-mento em que a gente vê uma coisa ela se torna irreversível inconfundível porque há um mo-mento do irremediável como existem os momentos anteriores de passar adiante tentando arrancar o espinho da carne há o momento em que o irremediável se torna tangível eu sei disso não queria demonstrar que li algumas coisas e até aprendi a lidar um pouco com as palavras apesar de que a gente nunca aprende mas aprende dentro dos limites do possível acho não quero me valorizar não sou nada e agora sei disso eu só queria ter tido uma vida completa elas eram horríveis mas não quero falar nisso podia falar de quando te vi pela primeira vez sem jeito de repente te vi assim como se não fosse ver nunca mais e seria bom que eu não tivesse visto nunca mais porque de repente vi outra vez e outra e outra e enquanto eu te via nascia um jardim nas minhas faces não me importo de ser vulgar não me importa o lugar-comum dizer o que outros já disseram não tenho mais nada a resguardar um momento à beira de não ser eu não sou mais tudo se revelou tão inútil à medida em que o tempo passava tudo caía num espaço enorme amar esse espaço enorme entre mim e você mas não se culpe deixa eu falar como se você não soubesse não se culpe por favor não se culpe ainda que esse som na campainha fosse gerada pelos teus dedos eu não atenderia eu me recuso a ser salvo e é tão estranho o entorpecimento começa pelos pés aquela noite eu ainda esperava quase digo sem querer teu nome digo ou escrevo não tem importância vou escrevendo e falando ao mesmo tempo com o gravador ligado é estranho me desculpa saí correndo no parque e me joguei na água gelada de agosto invadi sem ter direito a névoa dos canteiros destaquei meu corpo contra a madrugada esmaguei flores não nascidas apertei meu peito na laje fria do cimento a névoa e eu o parque e eu a madrugada e eu costurado na noite cerzido no escuro porque me dissolvia à medida em que me integrava no ser do parque e me desintegrava de mim mesmo preenchendo espaços aqueles enormes es'paços brancos terrivelmente brancos e você não teve olhos para ver que o parque era você a água você a névoa você a madrugada você as flores você os canteiros você o cimento você não teve mãos para mim só aquela ternura distraída a mesma dos edifícios e das ruas mas eles me desesperavam você me desesperava eu não quero falar nelas mas elas estão na minha cabeça como os meus cabelos e as vejo a todo instante cantando aquela canção de morte a minha carne dilacerada e eu ridículo queria ter uma vida completa você não se parecia com Denise tinha os olhos de mangaba madura os mesmos que tive um dia e perdi não sei onde não sei por que e de repente voltavam em você nos cabelos finos muito finos finos como cabelos finos 'minto que me bastaria tocá-los para que tudo fosse outra vez mas não toquei eu não tocaria nunca na carne viva e livre eles me rotularam me analisaram jogaram mil complexos em cima de mim problemas introjeções fugas neuroses recalques traumas e eu só queria uma coisa limpa verde como uma folha de malva aquela mesmo que existiu ao lado do telhado carcomido do poço e da paineira mas onde me buscava só havia sombra eu me julgava demoníaco mas não pense que estou disfarçando e pensando como-eu-sou-bonzinho-porque-ninguém-me-ama eu me achava envilecido me sentia sórdido humilhado uma faixa de treva crescia em mim feito um câncer a minha carne lacerada estou dentro dessa carne lacerada que anda e fala inútil a carne conjunta das xifópagas e o vento um vento que batia nos ciprestes e me levava embora por sobre os te-lhados as cisternas as varandas os sobrados os porões os jardins o campo o campo e o lago e a fazenda e o mar eu quero me chamar Mar você dizia e ria e ríamos porque era absurdo alguém querer se chamar Mar ah mar amar e você dizia coisas tolas como quando o vento bater no trigo te lembrarás da cor dos meus cabelos você não vai muito além desses príncipes pequenos suas palavras todas não tenho culpa não tenho culpa eram de quem pedia cativa-me eu já não conseguiria bem lento eu não conseguiria eu não sei mais inventar. a não ser coisas sangrentas como esta a minha maneira de ser um momento à beira de não mais ser não me permite um invento que seja apenas um entrecaminho para um outro e outro invento mesmo a destruição tem que ser final e inteira qualquer coisa tem que ser a última uma era inteira e a outra nascia da cintura e existia só da cintura para cima como um ipsilone mole esponjosa uma carne vil uma carne preparada por toda uma estrutura de guerras epidemias pestes ódios quedas eu me sentia culpado ao vê-Ias assim nosso podre sangue a humanidade inteira nelas que não riam e cantavam aquela sombria canção de morte brutalmente doce elas cantavam e minhas costas doíam como se eu sozinho as sustentasse e não uma à outra mas eu eu com este sangue apodrecido que assassina crianças de fome droga adolescentes bombardeia cidades e também você e todos nós grudados indissoluvelmente grudados nojentos mas me recuso a continuar ninguém sofrerá por mim sem mim chorar ninguém entende nem precisa nem você nem eu o anel que tu me deste sobre a folha que me contém sem compreender sem compreender que você carrega toda uma culpa milenar e imperdoável a História como concreto sobre os teusmeusnossos ombros Cristo sobre nossos ombros todas as cruzes do mundo e as fogueiras da inquisição e os judeus mortos e as torturas e as juntas militares e a prostituição e doenças e bares e drogas e rios podres e todos os loucos bêbados suicidas desesperados sobre os teus meus nossos ombros leves os teus porque não sabes sim sim eu tenho culpa não é de ninguém esse desgosto de lâmina nas entranhas não é de ninguém esse sangue espantado e esse cosmos incompreensível sobre nossas cabeças não posso ser salvo por ninguém vivo e os mortos não existem a fita está acabando começo a ficar tonto a dormência chegou quem sabe ao coração talvez eu pudesse eu soubesse eu devesse eu quisesse quem sabe mas não chore nem compreenda te digo enfim que o silêncio e o que sobra sempre como em García Lorca solo resta el silêncio un ondulado silêncio os espaço de tempo a nos situar fragmentados no tempoespaçoagora não sei onde fiquei onde estive onde andei nada compreendi desta travessia cega a mesma névoa do parque outra vez a mesma dor de não ser visto elas gritam sua canção de morte este sangue nojento escorrendo dos meus pulsos sobre a cama o assoalho os lençóis a sacada a rua a cidade os trilhos o trigo as estradas o mar o mundo o espaço os astronautas navegando por meu sangue em direção a Netuno e rindo não não quebres nunca os teus invólucros as tuas formas passa<br />Lentamente a mão do anel que eu te dei e era vidro depois ri ri muito ri bêbado ri louco ri ate te surpreenderes com a tua não dor até te surpreenderes com não me ver nunca mais e com a desimportancia absoluta de não me ver nunca mais e com minha mão nos teus cabelos dis-tante invisível intocada no vento<br />Perdida a minha mão de espuma abrindo de leve esta porta assim:<br /><br />Caio Fernando Abreu. In: <span style="font-style:italic;">Inventário do Ir-remediável</span>.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-68676090819487442432010-05-26T17:52:00.000-07:002010-05-26T18:12:44.697-07:00MudançasCheguei a uma conclusão: a Biblioteconomia tá me deixando burra. Tá tirando o pouco da inspiração mundana que me restava para escrever, reparei que mesmo que fosse um lixo, eu escrevia, e agora, isso não acontece mais.<br />Não sei mais escrever, e mal consigo ter tempo de ler literatura.É só trabalhos, textos, artigos e por aí vai.. Assim que anda meu mundo de leitura... biblioteca pra lá, estudo de usuário pra cá, educação de usuários lá não sei onde, fontes de informação acolá, sem contar estágio, namorado, família.. e claro a cerveja do final-de-semana. <br />Pensando nisso, conclui que usarei esse blog para botar trechos, frases, contos, letras de músicas.. qualquer coisa que eu ler por aí e gostar. Até porque, eu acho legal essa história de blogs com citações.<br /><br />E como diria Clarice Lispector: <br />“Sempre conservei uma aspa à esquerda e à direita de mim”Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-21826811788003015602009-10-20T04:43:00.000-07:002009-10-20T04:47:19.366-07:00Manifesto:<div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">Do Centro Acadêmico de Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia à comunidade acadêmica da FABICO/UFRGS<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;"><br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">ATENÇÃO<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;"><br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">Em uma reunião no dia 21 de SETEMBRO de 2009 – há 26 dias – com o Diretor da FABICO, Ricardo Scheinerds, a Vice-diretora da FABICO,Regina Helena Van Der Laan, um representante do DACOM e dois do CABAM foi ACORDADO, entre todas as partes, O USO DOS ESPAÇOS DA FACULDADE DURANTE A SEMANA ACADÊMICA do segundo semestre de 2009.<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana; text-align: justify;">Contudo, descobrimos no dia 16 de outubro – ÚLTIMO DIA ÚTIL ANTES DO EVENTO – que os alunos da Comunicação marcaram suas atividades nos locais que haviam sido reservados a nós. É a segunda vez que esta atitude ANTIDEMOCRÁTICA E IRRESPONSÁVEL ocorre: na I SAIBAM, em maio deste ano, já com a programação e os locais prontos um mês antes do evento, fomos OBRIGADOS a alterar nosso planejamento uma vez que a Comunicação resolveu, pouco tempo antes, realizar sua Semana Acadêmica. Como resultado, tivemos SUPERLOTAÇÃO NA SALA 408, com 94 PESSOAS EM UMA SALA COM CAPACIDADE PARA 60.<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">Estes dois ocorridos demonstram A FALTA DE RESPEITO QUE AS AUTORIDADES DE DENTRO DA FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL TÊM PARA COM SEUS ALUNOS DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO. É injusto com a organização do evento, seus palestrantes e ouvintes terem sua programação alterada SEM PRÉVIO AVISO.<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">Cabe ressaltar que dos 11 palestrantes que foram convidados, 7 são DE FORA DA FACULDADE.<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">Além da programação corriqueira, abrimos espaços para a criação artística e intelectual dos discentes através de projetos como a Exposição Fotográfica,<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">a Oficina de Pinlux e a apresentação de trabalhos dos alunos, além de sessões de filmes temáticos.<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;"><br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">Lamentamos com pesar o tipo de [DE]FORMAÇÃO ÉTICA QUE ESTÁ SE PRATICANDO NESTA FACULDADE -- ou seria um coleginho?<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;"><br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">CABAM<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">Centro Acadêmico da Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia da UFRGS<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;"><a href="http://www6.ufrgs.br/cabam/">www.ufrgs.br/cabam</a><br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;"><br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">Atividades paralelas a II SAIBAM<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;"><br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">* II Exposição Fotográfica - Saindo do suporte : recortes de [IN]FORMAÇÃO<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">* Oficina de Fotografia Pinlux<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">* CineCABAM: Brasil, LGBTT, Musicais<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">* Apresentação de trabalho dos alunos<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">* Eleição para gestão 2009/2010 do CABAM<br /></div><div style="background-color: orange; color: black; font-family: verdana;">* <span style="font-family:verdana;">IV CABAManguaça: a festa do CABAM </span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-39025451281080418922009-09-14T19:09:00.000-07:002009-09-14T19:58:56.065-07:00Estilo Bukowski de levar a vida..<a href="http://3.bp.blogspot.com/_WuFbgpSLHpI/Sq7_ujKwQBI/AAAAAAAAAOE/OvsJ8sIv_bo/s1600-h/thesewords.gif"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 133px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381519779933732882" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_WuFbgpSLHpI/Sq7_ujKwQBI/AAAAAAAAAOE/OvsJ8sIv_bo/s320/thesewords.gif" /></a> A noite toda bebendo, cerveja, cachaça, tequila.. seja lá qual opção (ou todas elas juntas) beber! Beber, conversar, desabafar.. enfim, sair da rotina sufocante pelo menos por algum tempo, e com uma bela ajuda etílica. Ah, não tem nada melhor. Não tem terapia melhor.<br /><br />Obs.: Não me venham com hipocrisia.<br /><br />Uma frase dele, pra fechar:<br /><br />"É este o problema com a bebida, pensei, enquanto me servia dum copo. Se acontece algo de mau, bebe-se para esquecer; se acontece algo de bom,bebe-se para celebrar, e se nada acontece, bebe-se para que aconteça qualquer coisa."Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-50900662212726245412009-06-17T21:16:00.000-07:002009-06-17T21:19:35.043-07:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_WuFbgpSLHpI/SjnARrwr6iI/AAAAAAAAAGs/GXX4ht4-C4s/s1600-h/livros.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348517442516412962" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 213px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_WuFbgpSLHpI/SjnARrwr6iI/AAAAAAAAAGs/GXX4ht4-C4s/s320/livros.bmp" border="0" /></a><br /><div align="justify">A sala foi encolhendo sem parar, até que a menina que roubava livros pôde tocar nas estantes, a poucos passinhos de distância. Correu o dorso da mão pela primeira prateleira, ouvindo o arrastar de suas unhas deslizar pela espinha dorsal de cada livro. Soava como um instrumento, ou como as notas de pés em correria. Ela usou as duas mãos. Passou-as correndo. Uma estante encostada em outra. E riu. Sua voz se espalhava, aguçada na garganta, e quando ela enfim parou e ficou postada no meio do cômodo, passou vários minutos olhando das estantes para os dedos, e de novo para as prateleiras.Em quanto livros tinha tocado?Quantos havia sentido?Andou até o começo e fez tudo de novo, dessa vez muito mais devagar, com a mão virada para frente, deixando a palma sentir o pequeno obstáculo de cada livro. Parecia magia, parecia beleza, enquanto as linhas vivas de luz brilhavam de um lustre. Em vários momentos, Liesel quase puxou um título do lugar, mas não se atreveu a perturbá-los. Eram perfeitos demais.</div><br /><div align="justify"><br /></div><br /><div align="right"><strong>Markus Zusak</strong> <em>in</em> A menina que roubava livros</div><br /><div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-21753223181198439952009-05-02T18:05:00.000-07:002009-05-02T18:43:30.861-07:00Cachorro<a href="http://4.bp.blogspot.com/_WuFbgpSLHpI/Sfz2NSCsOaI/AAAAAAAAAEo/5K52fz49pRo/s1600-h/zeh.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331406766941682082" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_WuFbgpSLHpI/Sfz2NSCsOaI/AAAAAAAAAEo/5K52fz49pRo/s320/zeh.jpg" border="0" /></a><br /><div>Esse título acima, é minha grande paixão. Eu seria veterinária se não fosse fresca, mas como desmaio ao ver qualquer pessoa ou animal sofrendo, vou ser bibliotecária (haha, tuudo a ver). Mas enfim, venho aqui com o total intuito de desabafo. Na madrugada de quarta para quinta, acordo com barulhos vindo da garam e com um dos meus cachorros latindo, acordei meu pai pra irmos ver o que acontecia. Não quero expor e reviver aquele momento, mas resumo: meu cachorro passou mal, espumou, caiu e respirou com dificuldades, tudo isso em menos de 10 minutos, levamos ele para a veterinária quase insconsciente, às 6h da manhã. Foi horrível, a pior cena que já vi e que mais abalou. Às 8h meu pai liga e nos comunica que o Banzé, com apenas dois anos, morreu. Aquele cachorrinho que encontrei na praia e botei 'milagrosamente' dentro do meu pátio, sob o risco de ser devorado pela Musa (minha outra cadela) e de quase fazer com que minha mãe tenha um ataque por ver mais um cachorro. Banzé conseguiu a proeza de ser aprovado pela Musa (!!!), pelo meu pai, pela minha mãe, pelo Sig e pelo Mancha. Ficou com nós durante dois anos e nos trouxe inúmeras alegrias, nunca incomodou, nunca fugiu, nunca ficou doente. E quando vê, do nada, morre. </div><br /><div>Não sabemos ainda o motivo, meu pai levou o corpo dele para a veterinária da UFRGS fazer necropsia. Se for envenamento, vai me doer, como podem fazer maldade tamanha? A casa ficou estranha sem ele, a Musa ficou sozinha, nós ficamos sozinhos. Porém, sabemos que proporcionamos a ele uma vida feliz, só de olhar pro banzé dava pra ver que ele era feliz.</div><br /><div>Termino esse post dando uma dica: amem seus bichinhos, a capacidade que eles têm de fazer com que sejamos pessoas melhores e mais alegres é incrível. Faço também minhas as palavras de Marquês de Maricá: "ninguém pode se queixar da falta de um amigo, podendo ter um cão." </div><br /><div></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-49157206798712734862009-04-09T08:46:00.000-07:002009-04-09T08:56:20.914-07:00Insista - Fabrício CarpinejarSempre insista. Fale mais do que seja possível pensar. Insista. Temos que ter a capacidade de superar as resistências. Toda primeira conversa enfrentará uma série de inconvenientes. Mas insista. Não recue com a gafe, com o estardalhaço, com a vergonha. Siga adiante. Comece a rir sozinha. Rir é receber a pergunta: o que você está rindo? Rir é ser perguntado. Não há motivo para rir, rir é se abraçar. Minha risada é meu gemido público. Acordar me deixa excitado.<br /><br />Talvez aquela amiga não queira namorá-lo para não estragar a amizade. Portanto, diga: quero hoje estragar nossa amizade. Estragar de jeito. Arruinar nossa amizade. Corromper nossa amizade.<br /><br />Estrague fundo, o amor pode estar recolhido nela. Mas não aceite tão rápido o que ela não acredita. É disfarce, vivemos disfarçados de normalzinho, de ponderado, de retraído, porque a verdade quando surge faz atitudes impensadas, como comer algodão-doce nesta terça-feira diante de uma escola de normalistas. Que saudades de acenar para uma freira dirigindo um fusca. Deus é uma freira dirigindo um fusca. Tenho saudades de me exibir cortando laranjas. As tiras simétricas, os cabelos loiros da laranjeira. Tenho saudade de passear com a minha laranjeira.<br /><br />Não se explique, insista. Eu não vou ficar esperando alguém me salvar. Eu mesmo me salvo. Eu mesmo me arrumo para a loucura.<br /><br />Insista. O apaixonado cria sua boca. Cria sua boca para cada boca. Caso tenha prometido ir atrás dele, vá. Telefone, ainda que atrasada dois anos da promessa. Volte atrás, não queria pensar com os olhos, a boca são olhos mais atentos.<br /><br />Não se intimide ao encontrar seu homem no momento errado. É sempre o momento errado. Seja o momento errado da vida dele. Mas seja parte da vida dele.<br /><br />Seja o erro mais contundente da vida dele. Seja a vida do seu erro, para ele errar mais seguido.<br /><br />Talvez aquele amigo não converse para manter a aparência de misterioso. Talvez ele nem saiba conversar, seja incompetente. Insista. Uma hora ele vai tomar um porre do seu silêncio, sentar no meio-fio e falar aramaico. Todo homem guardado uma hora fala aramaico. Insista, esteja perto para o sermão dos pássaros no viaduto.<br /><br />A vida mete medo quando ela não é formalidade, não temos como nos defender do que parte dos dentes. Tenha um medo assombroso da vida, que é mais justo, deixe a morte com ciúme e inveja, deixe a morte sem dançar.<br /><br />Não fique articulando frases inteligentes, comoventes, certas. Insista. Sei o valor de uma fantasia, mas insista. Tropeçar ainda é andar, pedir desculpa ainda é avançar, concentre-se na dispersão.<br /><br />Ninguém quer falar com ninguém. Mas insista. Na sala do dentista, no trem, no ônibus, no elevador. Insista. O que mais precisamos é estranheza para reencontrar a intimidade. Não há nada íntimo que não tenha sido estranho um dia. Seja estranho com o ascensorista, com o porteiro do prédio, com a colega. Declare-se apaixonado antecipadamente. Depois encontre um jeito de pagar. Ame por empréstimo. Ame devendo. Ame falindo.<br /><br />Mas não crie arrependimentos por aquilo que não foi feito. Sejamos mais reais em nossas dores. Tudo o que não aconteceu é perfeito. Dê chance para a imperfeição. Insista.<br />Estou cansado de me defender - sou só ataque. Insisto.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-52055091119536020522009-04-02T20:51:00.000-07:002009-04-02T21:13:30.693-07:00Descomplique!Uma coisa que não entendo: às vezes me questiono porque as pessoas complicam, se tudo parece ser relativamente simples. Mas, virando a esquina, ali onde o vento faz a curva, me pego - eu mesma - complicando.<br />Pois é, certas coisas são simples demais pra mim, só depende dos outros, mas por outro lado, outras pessoas esperam que eu descomplique para elas. Porque tudo é assim? No fundo, é tudo uma questão de permitir-se, deixar que aconteça, fazer um gesto que mude, perder o medo e deixar ver no que vai dar.<br />Mas em vão, resolvemos nos prender, esperando que o coleguinha ao lado descomplique para nós, ou que continuemos ali parados, esperando e insistindo.<br />Não adianta pensarmos na complexidade que passa na cabeça ao lado, tentando mudar certas situações, e sim desenrolar o que nós mesmos enozamos. Acho que a probabilidade das coisas darem certo aumentam. <br /><br />Dica do dia para mim mesma: Carla, permita-se.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-65241527177624225952009-02-02T15:26:00.000-08:002009-02-02T15:30:32.833-08:00Isso é muita sabedoria.Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.<br /><br />Clarice LispectorUnknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-64853301267663778632008-11-09T13:31:00.000-08:002008-11-09T13:41:36.717-08:00Tão morno.Ei, pode levar esse resto, essa passividade e essa normalidade?<br />Por favor, em troca disso, me vê um pouco de loucura, um pouco de intensidade, um pouco de excesso, um pouco de coragem, um pouco de paixão, um pouco de caos, um pouco de emoção e um pouco de muito?Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4566185940414388102.post-24593883578717456612008-11-02T06:30:00.000-08:002008-11-02T07:16:33.071-08:00Tudo é tanto.E essa vontade de querer o que não se quer, de ter o que não se tem. E essa luta constante de sossegar o coração e quando se tem a oportunidade, não se quer mais. E sempre essa vontade, uma vontade que nasce não se sabe onde e morre não se sabe porque pra logo mais nascer de novo.<br />Vontade, vontade, vontade. Elas chegam assim, como tempestades.Unknownnoreply@blogger.com0